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domingo, 16 de outubro de 2011

A matéria abaixo é de autoria do senhor Armando Amarantes, que pediu ao blog para publica-la, em resposta a sua carta publicada no jornal Diário do Pará

Prezada Mestra D. Silvia Cravo.

Ao cumprimentá-la e ao ler, como faço todos os dias, esse importante e democrático jornal, na coluna Espaço do leitor, consta sua resposta ao meu clamor, solicitando o encerramento de mais uma greve, que com certeza, esta causando prejuízos irreparáveis a todo o alunado da rede publica de ensino, em especial, aos que estão em fase de exames do ENEM e Vestibular e com o devido respeito permita-me fazer o seguinte e ultimo comentário:

 - Ao que parece, minha matéria, solicitando o encerramento de mais uma greve na educação, que esta violando, como já dito, direitos basilares de toda uma comunidade, provocou-lhe uma reação um tanto descabida e emocional, pois, em momento algum, percebe-se que o movimento grevista por equiparação salarial, que reconheço como justo, como também de todas as classes trabalhadoras, fez e/ou faz denuncias sobre o estado em que se encontram as escolas públicas, que como sabemos esta completamente sucateada já alguns anos e no passado recente, a SEDUC foi alvo de atos e ações que transcendem o racional, a honestidade e o respeito para com a coisa publica e ao que parece, sem nenhuma greve;

- O Estado Democrático de Direito de nosso fantástico Brasil, já foi jogado no lixo e infelizmente, como sempre, o prejuízo recai sobre o menos favorecido, que não tem a quem recorrer.

Finalmente, agradeço e ao mesmo tempo lamento seus comentários, pois, assim, a sociedade paraense, poderá fazer uma avaliação mais equilibrada e racional sobre o assunto, já que, em momento algum desrespeitei sua digna classe com palavras que podem comprometer sua qualidade de educadora, pois, bobagem, de acordo com o dicionário, significa ato ou dito de ou próprio de bobo (personagem grotesco); truanice, ou ainda, dito ou ação tola, impensada; asneira, tolice que caracterizam atos e ações irresponsáveis, o que conflita com sua desmedida comparação, pois, minha matéria relata uma realidade lamentável, já que, o direito de uma categoria, não pode produzir como já dito, prejuízos a toda uma coletividade, independentemente se é justo ou não.
A falta de educação marginaliza. Pense
nisso.

 Armando Amarante Filho.

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