Inflação de abril apresenta taxa de 0,44% na região metropolitana
O Índice de Preço ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na Região Metropolitana de Belém, registrou taxa de 0,44% no mês de abril, um recuo médio na ordem de 0,43% em relação a março, quando também houve recuo da inflação.
Mesmo com a inflação recuando desde março, o belenense continua pagando caro pela alimentação de cada dia. O grupo de Alimentação e Bebidas registrou o maior aumento, com taxa de 1,49%. Só no primeiro quadrimestre, este grupo já acumula taxa de 8,06%, o que contribuiu muito para a taxa acumulada da inflação, na RMB, em 4,45%.
“Essa trajetória ascendente da inflação na RMB, em virtude do grupo alimentação, é devido a maioria dos produtos consumidos no Pará, cerca de 80%, serem oriundos de outros estados, onde os centros produtores passam por intempéries naturais que encarecem o produto ao chegar aqui”, analisa a economista da Sepof, responsável pela pesquisa do IPC, Maria Augusta Esteves.
No mês de abril, a alta da alimentação também foi influenciada pela forte pressão no preço das comodities agrícolas, principalmente, no atacado. Essa alta de preços foi repassada ao consumidor final nos preços de produtos da cesta básica, como feijão (5,56%), carne bovina (1,45%) e leite in natura (7,56%). Outros produtos de grande consumo que também sofreram aumentos foram: farinha de mandioca (6,06%), fécula de mandioca (7,32%), batata inglesa (21,02%), cebola (12,50%) e tomate (25,65%).
Os cinco grupos de despesas responsáveis pelo recuo da taxa mensal foram: Comunicação (2,42%), Transporte (1,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,63%), Vestuário (0,51%) e Despesas e Serviços Pessoais (0,29%), todos registraram taxas negativas atenuando o índice final.
Já no grupo Habitação (1,50%), os preços médios majorados acima do índice foram: tinta para casa (5,62%), ferragens (12,32%), material elétrico (4,55%) e os artigos de limpeza e descartáveis (2,82%).
Em Móveis e Equipamentos Domésticos (1,27%), a taxa foi pressionada pelo subitem Mobiliário (8,26%), com destaque para conjunto estofado completo (6,01%), sala de jantar (6,50%), guarda-roupa (9,07%), cama (2,96%), cômoda (7,93%) e rede (16,90%). No grupo Educação, Leitura e Papelaria, os itens que contribuíram para a taxa de 0,37% foram: livro escolar (1,01%), papelaria (1,39%), outros artigos de papelaria (5,90%) e outras revistas (1,46%).
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