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terça-feira, 20 de março de 2012

Corrupção na "justiça"

Se a corrupção existe onde não deveria existir, como se extirpar esse “mal” da nossa sociedade?

Quando se fala em corrupção, vem logo o pensamento de qualquer ser humano que os “larápios” dos recursos desviados serão severamente punidos na forma da lei, e que os malfeitores do dinheiro do povo prestarão contas dos seus atos ilícitos juntos a JUSTIÇA.

Mas quando a própria “JUSTIÇA” se corrompe a quem recorrer?

Para uns, “roubar” pode ser sinônimo de "cadeia", para outros a aposentadoria compulsória com todas as vantagens.

Mas o que significa “corrupção”? Corrupção vem do latim corruptus, significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”.

A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens, e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse.

A corrupção é crime e deve ser combatida de forma a dizimar essa praga que a cada dia se alastra na sociedade brasileira.

O jornal O estado de São Paulo, mostra uma reportagem intitulada “Investigação no Tocantins tira radiografia da corrupção no Judiciário”, onde há indícios de um Suposto esquema envolvendo desembargadores, procuradores, advogados e servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins.

Segundo a reportagem, ao longo de quatro anos, uma ampla e detalhada investigação mostra que 4 dos 12 desembargadores montaram esquemas no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) para vender sentenças, satisfazer interesses de políticos locais, cobrar pedágio para liberar o pagamento de precatórios, confiscar parte dos salários dos assessores para financiar viagens ao exterior e cobrar dos cofres públicos indenização vultosa por danos morais por terem sido investigados.

Os indícios e provas colhidos levaram o Ministério Público a denunciar quatro desembargadores, dois procuradores do Tocantins, sete advogados, três servidores do tribunal e outras duas pessoas envolvidas no esquema.

Perícias em computadores de advogados e juízes, depoimentos de testemunhas, ligações telefônicas gravadas com autorização da Justiça, vídeos e fotos captados pela Polícia Federal mostram em detalhes como o esquema funcionava. Nas 152 páginas, o Ministério Público denunciou os envolvidos por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, peculato e concussão.

A cada dia a imprensa brasileira divulga novos casos envolvendo autoridades se corrompendo. Esses crimes de colarinho branco vêm causando indignação às pessoas, principalmente quando envolve gestores públicos e que tem o dever, a ética e a moral de se fazer cumprir às leis.


A lei brasileira é branda e dar incentivo a esse tipo de crime, principalmente a juizes e desembargadores, que quando comprovado o envolvimento nos atos ilícitos, são penalizados com aposentadoria compulsória, levando os condenados às “regalias” que qualquer outro cidadão gostaria de sofre punição similar.

Veja na íntegra a reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre a corrupção no judiciário do Tocantins.
clique no link abaixo.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,investigacao-no-tocantins-tira-radiografia-da-corrupcao-no-judiciario,850614,0.htm

Um comentário:

Anônimo disse...

Não vamos muito longe. O caso da Alepra, onze anos essa cambada de políticos corruptos roubando o dinheiro do povo, e até agora ninguém foi punido. E nem vai ser. Os órgãos de fiscalização, TCE, TCM, MP, judiciario, estão corrompidos com o emprego de parentes, ou seja, nepotismo cruzado. Por isso a roubalheira vai continuar, e quem denunciar vai sofrer represálias.