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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Devemos nos deixar se consumir pela política brasileira?


A questão não é se deixar consumir com a política brasileira. A questão é que não devemos nos calar. Se com todas as manifestações de críticas e repúdios aos políticos e gestores corruptos feita pela sociedade, que cada vez mais usurpam recursos públicos em proveito próprio com a certeza da impunidade, imagine se o povo se calasse? O que seria deste país, deste mundo? A miséria e a fome só doem em quem sente. A revolta só atinge aos mais fracos. A dor se manifesta naquele que adoece e não luta para reagir. Assim, a imprensa, os blogs e os meios sociais, etc., são os meios que o povo tem para poder se manifestar, são suas únicas “armas” para enfrentar o (dês)poder.

Por tudo isso é que estamos aos poucos morrendo, sem esperança de ver uma luz no fim do túnel. Cada dia que passa a esperança vai ficando mais distante, esperança essa de dias melhores para todos, principalmente para quem tem fome e sede. Precisamos de um país justo, igualitário e acima de tudo, um país de paz e de tranqüilidade.

Não devemos pensar somente no singular, e sim no plural. Estamos cheios de egoísmos, só pensamos na gente, isso sim, faz mal a saúde, porque é melhor morrer lutando do que morrer sem buscar o nosso ideal. Nunca esqueça que atrás da gente sempre tem um desassistido necessitando de um pedaço de pão, de um teto para se proteger e de um braço da justiça para se amparar, essas são as esperanças que os mais fracos buscam em nossos governantes, que olhem com mais dedicação aos mais necessitados - embora saibamos que político de hoje, só tem visão para si próprio, com raras exceções.

“O que ocorreu em Pinheirinho (SP), é o exemplo de uma justiça que não obedece a Constituição Brasileira que é clara quanto o Princípio da dignidade da pessoa humana que é valor moral e espiritual inerente à pessoa”, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o principio máximo do estado democrático de direito. Esse Princípio é o principal e mais amplo princípio constitucional, no direito de família diz respeito a garantia plena de desenvolvimento de todos os seus membros, para que possam ser realizados seus anseios e interesses, como ter saúde educação e moradia com dignidade, coisa que aqui (Brasil) isso pode se chamar de “balela”, pois que se dane o princípios constitucionais quando se tratar de defender os mais carentes.

A quem se deve recorrer? Quais os recursos que os desassistidos têm para se proteger dos “donos” do poder? Devemos ainda acreditar na justiça? Nos políticos e governantes deste país? As respostas dessas e muitas outras perguntas tem explicação, basta que as autoridades competentes façam sua parte para se mudar radicalmente de atitude. O Brasil tem recursos econômicos, tem um ordenamento jurídico que permite respeitar os direitos das pessoas. O poder judiciário tem que olhar para as leis e aplica-las sem distinção, não apenas o direito de propriedade nos processos que envolvam conflitos, mas também para o resto do ordenamento jurídico.

O Brasil está nas mãos de seu povo, de sua gente. Não vamos nos deixar ser consumido pelos “donos” do Brasil, daqueles que se prevalecem do poder para humilhar os mais fracos, os mais pobres. O Brasil é de seu povo, de sua gente.

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