O grave problema da poluição sonora em Belém piora a cada dia, principalmente por falta de fiscalização das autoridades. O trânsito é o grande vilão. Além do excesso de veículos nas ruas, sirenes de ambulâncias, e principalmente o uso exagerado do hábito de buzinar em excesso, vem tirando o sossego de todos, causando com isso barulho que prejudica a saúde, principalmente aos nossos ouvidos. Sem falar nos carros com seus alto-falantes a todo volume que incomoda bastante.
Em Belém, buzinar virou sinônimo de status, ou seja, muitos motoristas usam a buzina de seus veículos para “aparecer”, ser visto e notado. O uso desnecessário da buzina além de incômodo, o barulho afeta a saúde física e psicológica das pessoas, gerando estresse e ansiedade. Quando o ruído é intenso e prolongado pode causar alterações irreversíveis, como a perda da audição. E o que se constata é que, por conta do aumento da poluição sonora, a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre moradores de Belém.
O Código de Trânsito Brasileiro, no Capítulo XV – Das Infrações, em seu artigo 227, incisos I, II, III, IV e V respectivamente, diz que o uso desnecessário e/ou prolongado da buzina é infração, ou seja, o motorista pode ser multado, salvo em situações de simples toque breve como advertência. A ignorância de alguns condutores contribui para o aumento dessa poluição sonora, principalmente os que dirigem as vans e microônibus, que em busca de passageiros (como se buzinando atraísse os mesmos), são os maiores causadores desse mau hábito em nosso já conturbado trânsito. Segundo estatísticas, Belém está entre as cidades do mundo que mais se usa a buzina, pois mesmo em semáforos no vermelho, já tem motorista buzinando.
Na Travessa Teófilo Conduru, entre as Avenidas Cipriano Santos e Ceará é um exemplo do uso desnecessário dessas buzinas, num total desrespeito as pessoas que ali residem, pois desde às cinco horas da manhã os motoristas de vans e microônibus infernizam com seus sons estridentes, desrespeitando assim os moradores bem como infringem o CTB.
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