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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ciência explica cochilada masculina depois do sexo

Depois de uma boa relação sexual repleta de preliminares e carinhos, é bem comum o homem fazer uma coisa que a maioria das mulheres odeia: virar de lado e dar uma boa cochilada. Mas não pense que isto significa que ele não gostou da sua performance ou não está a fim de ouvir o que você tem a dizer.
Segundo a sexóloga Magda Gazzi, esta "soneca" se deve à prolactina, hormônio responsável por reduzir os níveis de testosterona no organismo.
Ele é capaz de inibir o desejo sexual e desencadear a sonolência. "Na hora do orgasmo, há um aumento de prolactina. Ele atua no organismo ainda na fase de relaxamento e continua assim até uma hora depois da ejaculação. Por isso, os homens após o orgasmo, além do relaxamento causado pelo prazer, também sentem sono", explica.
Mas a prolactina é somente o fim desse processo. "Tudo começa pela testosterona na fase do desejo. Depois ocorre o aumento da adrenalina e noradrenalina (responsável pelas sensações de humor, ansiedade, sono e alimentação) e da ocitocina (hormônio do amor) na fase da excitação", diz Dra. Magda.
A passagem da fase do orgasmo para a fase da resolução é muito rápida para o homem. É como se eles descessem do topo de uma montanha-russa rumo ao relaxamento. "Na mulher essa passagem é mais lenta", lembra Magda. "A famosa cochilada pode acontecer quantas vezes forem os orgasmos naquele período. E devido ao desgaste físico que o sexo proporciona, esse cansaço pode ser acentuado e mais longo após algumas relações", completa.
E acredite: essa cochilada traz muitos benefícios para o casal. Por meio dela, o organismo masculino se recupera da energia gasta durante o ato sexual e tem um tempo de preparação para uma nova relação sexual. E depois da cochilada, o homem torna-se uma caixa de surpresas. Isso porque a "segunda rodada" pode ser ainda melhor. Ou ser igual. "Após uma cochilada e um período de pequeno repouso, esse homem pode se sentir mais disposto ao sexo e, com isso, se dedicar mais às preliminares com sua parceria", conta Dra. Magda.
O tempo médio desse momento relaxante, também conhecido como "período refratário", varia de homem para homem, sendo de minutos até horas ou dias. "Na mulher, essa ‘pausa’ não existe. Por esse motivo, a mulher pode estar preparada para uma nova relação sexual imediatamente e não sofre tanto essa influência do hormônio prolactina", conta Dra. Magda.

Um comentário:

Flozina disse...

Parabéns pela matéria, esclareço também que o desejo sexual é potencializado pela dopamina, um neurohormônio produzido pelo hipotálamo que provoca a liberação de testosterona, hormônio que desperta o desejo sexual. O amor é uma sensação de união que é reforçada pela presença de ocitocina, que é sintetizada no hipotálamo
e secretada no sangue pela pituitária. Em mulheres, a ocitocina estimula as contrações do parto, lactação e amor maternal. Tanto em homens quanto em mulheres esta aumenta durante o sexo e explode durante o orgasmo, tendo influência na união do casal.
Alguém vai deixar de amar depois de ler esta explicação?!