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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma rua sem sossego

A travessa Teófilo Condurú, entre as avenidas Ceará e Cipriano Santos no bairro de Canudos, outrora era uma rua tranquila, sossegada, sem muito movimento de veículos. Seus moradores tinham o privilégio de fechar a rua para promoverem festas juninas, ah como isso era bom! Isso acabou! Com o crescimento desacelerado de novos carros em Belém, e com o surgimento das vans, e microônibus a calmaria ficou na saudade.
Para piorar a situação, uma grande rede de supermecado inaugurou uma loja no local. Nunca se viu uma rua onde o dia todos e todos os dias as buzinas desses veículos não páram. São buzinas estridentes, daquelas que acorda até "defunto". Os ônibus, microônibus e vans, fazem parada obrigatória no local, causando com isso grandes engarrafamentos. Várias vezes os órgãos competentes foram acionados, mas nada foi providenciado. Os motoristas desses veículos em busca de passageiros, desde as 5 horas da manhã, acordam os moradores com suas buzinas que não tem tímpanos que aguente.
Os órgãos competentes deveriam organizar o local, a ARCON e a CTBEL, são responsáveis por esses transtornos. a Arcon, por ter o controle desse tipo de transporte, pois quando os mesmos saem do terminal rodoviário, não deveriam parar na Teófilo Conduru, onde seus motoristas abandonam seus carros e vão "tomar café" em uma barraca no local. Quanto a Ctbel, lhe compete multar esses veículos, pois ocupam a parada de ônibus urbano, onde os passageiros vão pro meio da rua, arricando suas vidas.
É um absurdo. Belém realmente não tem poder executivo e o que tem é omisso, sem autoridade e principalmente sem compromisso com a sociedade.
Manaus, Natal, São Luis e Teresina, são exemplos de capitais onde a organização se faz presente, deixando Belém "anos-luz" pra traz.

Aqui tudo pode.

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