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terça-feira, 29 de junho de 2010

Assistente administrativo é condenado por abuso de criança

A Justiça do Pará condenou o assistente administrativo João Carlos Vasconcelos Carepa, a 15 anos de prisão por abusar de uma menina de 11 anos. Ele também teve a prisão decretada. A sentença foi determinada nesta terça-feira (29) pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca. Cabe recurso.
Durante depoimento em juízo, João Carlos negou o crime. Ele disse que a acusação é uma vingança por parte dos pais da vítima, que pretendiam conseguir uma audiência com a irmã dele para pedir um emprego no governo.
A advogada Luana Leal disse que já entrou com um recurso de apelação da sentença. Todas as razões do recurso serão apresentadas ao Tribunal de Justiça.
Em relação ao pedido de prisão, a defesa já entrou com pedido de habeas corpus. Segundo Luana, ele respondeu todo o processo em liberdade e nunca prejudicou às investigações.
A governadora Ana Julia Carepa divulgou no Twitter que "o assunto é doloroso e constrangedor para nossa família, como para toda família que tem problemas desse tipo, mas muito mais para aquelas famílias que sofrem consequências de qualquer tipo de violência. Minha posição como governadora, mulher e mãe é de que ninguém está acima da lei."
A juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, alias já tinha condenado o médico e ex deputado Luiz Seffer a 21 anos de prisão pelo mesmo crime de pedofilia, que foi beneficiado por um "Habeas Corpus" em seu favor, estando o mesmo respondendo em liberdade, o que não aconteceu com o ex-comissário de empresa aérea, Januário dos Santos Palheta, 54 anos, paraense, casado, foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado por abusar de duas meninas, ambas de 10 anos de idade. A sentença foi proferida pela juíza mesma Maria das Graças Alfaia Fonseca, titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém, onde tramitou o processo penal.
É importante frisar que a magistrada mostra competência ao cumprimento da lei. Resta saber se no caso de João Carlos Vasconcelos Carepa, o mesmo irá conseguir responder em liberdade, o que não acontec eu com o ex comissário de bordo.

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