Esta semana uma notícia publicada nos jornais chamou atenção da sociedade belenense, dando conta de que os taxistas fechariam as ruas de Belém no dia do jogo entre Brasil e Argentina. A notícia pegou de surpresa as pessoas, que em hipótese alguma aceitou as ameaças, pois como se diz na gíria, “se essa moda pega”, iríamos viver numa cidade sem governo e sem lei.
A ameaça do Sindicato dos Taxistas do Município de Belém de fechar todas as ruas da capital no dia do jogo deixou a Companhia de Transportes de Belém em “pavoroso”, tanto que as mudanças que a Companhia pretendia fazer, a priori foram revogadas, voltando atrás da intenção em ordenar o trânsito na Presidente Vargas.
É inadmissível que o poder público se curve perante uma categoria, seja ela qual for, pois não podemos esquecer que uma minoria se sobreponha à maioria, é uma norma Constitucional que o poder estatal deve agir - se necessário a força -, garantindo em benefícios da coletividade.
O presidente do sindicato, deu exemplos de como se usa o poder para intimidar quem detém a força, mas que poder? Fechar as ruas e causar transtornos à sociedade? Colocar seus carros atravessados no meio das vias e bagunçar ainda mais uma capital prejudicando mais de um milhão e meio de pessoas? É caso para o Estado e o Município agirem de forma se possível coercitiva, para salvaguardar o direito de ir e vir das pessoas. Vale lembrar que em alguns casos somente com a força se mantém a ordem.
Belém chegou ao seu limite de veículos, não há espaço para todos. Os engarrafamentos são constantes, isso quando não há acidentes que o caos se implanta de vez, deixando motoristas e pedestres em estado de estresse.
As ameaças feitas por alguns motoristas e consequentemente a recusa da CTBel, deixou surpresa a sociedade de Belém, pois certamente outras ameaças virão e o poder público atônito e sem saber o que fazer, irá sempre ceder aos caprichos de sindicalistas que buscam seus direitos prejudicando os direitos das demais pessoas que nada tem a ver com os problemas alheios. Infelizmente a prefeitura de Belém não deveria se curva, pelo contrário, deveria se impor e aguardar as ameaças se concretizassem, ai sim, entraria em ação a força. Certamente serviria de exemplos àqueles que qualquer coisa vão para o meio das ruas prejudicar o direito de ir e vir do cidadão de bem.
Enquanto isso, o demais trabalhadores que usam seus veículos não tem quase opção de estacionamento, haja vistas que Belém foi tomada por “pontos de táxis”, eles se apossam de qualquer lugar e fazem o que bem entender sem serem importunados pelas autoridades de trânsito.
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