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sábado, 24 de setembro de 2011

Com 2 deputados, comissão aprova 118 projetos em 3 minutos

Um parlamentar presidia e outro estava no plenário da CCJ da Câmara.
‘Sessão é válida’, disse deputado César Colnago (PSDB-ES).






Um exemplo da falta de compromisso dos políticos brasileiro. O descaso com o povo, a falta de seriedade e o deboche. O CCJ do Congresso teve desqualificada sua instituição com esses gestos. Apenas dois deputados aprovando mais de 100 projetos em 3 minutos. Este é o Brasil das leis.

Um comentário:

Marcelo Carvalho disse...

CARTA ABERTA
AOS EDUCADORES


N
o dia 15/09, imaginando uma
cartada de marketing e a promoção
populista em cima de uma árdua

conquista nossa, em total desrespeito à nossa
classe e ao SINTEPP, o Governador Simão Jatene
armou uma encenação chamando os (as)
professores (as) e os meios de comunicação para
anunciar, o pagamento de apenas 30% da
diferença (R$ 94,77) do que é pago hoje, para o que
deve ser realmente pago (R$ 1.187,97). Assim, o
propalado “adiantamento” do governo representa
R$ 14,21 ou vergonhosos R$ 0,14 na hora/aula,
para o (a) professor (a) com uma Carga Horária de
100 horas. Na verdade, o governo não adianta, ao
contrário, deixa de pagar R$ 66,34, infringindo a
lei e, por conseguinte, se opondo ao STF.

Depois de meses de intensa e cansativa negociação para a implantação do PCCR (Lei
Estadual no. 7.442) e o pagamento do Piso Salarial
(Lei Federal no. 11.738), o governo, assumiu em
mesa de negociação, com o SINTEPP, que pagaria o
piso mediante a publicação do acórdão, pelo
Supremo Tribunal Federal, acerca do julgamento
da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI
4.167), o que ocorreu no dia 24/08, esgotando os
argumentos do governo que impediam o
pagamento imediato do piso.

Além disso, cobramos a imediata
regulamentação do artigo 28, da referida lei, que trata dos abonos pecuniários e aulas
suplementares, o que deveria ter sido feito ainda
no ano anterior.

Também exigimos urgência na regulamentação da carreira dos funcionários de
escola, expressa no artigo 2o, parágrafo único e
artigo 45, item II, que até o presente momento o
governo não se posicionou de forma satisfatória.

Por isto, chamamos, também, os funcionários de
escola para fortalecer e somar-se a esta luta.

Queremos respeito às formas de
participação e controle social nas/das unidades
escolares. Neste sentido, resgatar o verdadeiro e
histórico papel dos Conselhos Escolares está na
ordem do dia, considerando o esvaziamento
experimentado hoje por esse colegiado em função
da priorização das questões financeiras em
detrimento do debate pedagógico e da
qualificação da educação pública. Ainda nesta
linha, outro elemento prioritário no campo da
discussão da melhoria da qualidade da educação
pública, passa pela eleição direta para diretor (a),
um tema caro para o SINTEPP, bandeira histórica
da nossa luta, que remete ao processo de
redemocratização da sociedade brasileira.

Diante dessa atitude de desrespeito,
decidimos em Assembleia Geral no dia 21/09, por
ampla maioria, deflagrar a greve a partir do dia
26/09, para exigir do governo o cumprimento das
leis do Piso Salarial, do PCCR e condições dignas de
trabalho.



www.sintepp.org.br

25 de setembro de 2011 08:55