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terça-feira, 29 de maio de 2012

Goleiro Bruno poderá ganhar a liberdade

Por decisão da justiça do estado de Minas Gerais, o goleiro Bruno poderá desfrutar da liberdade.

O juiz da Vara de Execução Penal de Contagem, município de Minas Gerais concedeu liberdade provisória ao acusado pela morte de Eliza Samudio, ocorrida no ano de 2010.

Segundo o juiz Wagner Cavalieri, o direito foi concedido devido ao tempo de pena cumprida. Tempo?

Bruno foi condenado em dezembro de 2010 pela Justiça do Rio de Janeiro a 4 anos e 6 meses de reclusão por sequestro, lesão corporal e constrangimento ilegal da jovem. O processo foi aberto após Eliza denunciar o caso em outubro de 2009. Ela relatou que o jogador, Macarrão e outras duas pessoas a colocaram em um carro, onde ela foi agredida e forçada a ingerir substâncias abortivas. Na época, Eliza estava grávida de 5 meses do filho de Bruno. O caso só andou depois que a jovem desapareceu e a agressão ganhou repercussão.
Foto de Eliza Samudio

A defesa de Bruno por duas vezes consecutivas teve o pedido de Habeas Corpus negada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e uma vez pelo Superio Tribunal de Justiça (STJ). Essa decisão da justiça mineira, não quer dizer que o goleiro Bruno será posto em liberdade imediatamente, pois há no STF outro pedido de liberdade, caso o STF negue, o acusado pelo sumiço e morte de Eliza será mantido preso.

Um crime bárbaro e cruel. Uma criança órfã. Uma sociedade chocada com a brutalidade desse crime da forma que aconteceu. Dois anos presos é muito pouco.

A liberdade provisória dará novamente a um suposto criminoso o direito de voltar a gozar das delícias da vida – a liberdade. Logo, Bruno estará de volta aos estádios de futebol,  considerando que há clubes interessados no goleiro.

A pergunta que não quer calar. Por que a justiça mineira não concedeu a liberdade aos demais envolvidos no caso?

Mas enquanto isso, para que o acusado goze das benevolências da justiça mineira, Bruno terá que aguardar o julgamento do STF. Caso a Suprema corte negue o pedido de Habeas Corpus, o goleiro aguardará o julgamento na prisão.

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