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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A morte do agente de trânsito da CTBel

A violência no trânsito´!

Por Armando Amarantes Filho

O digno Agente de Trânsito Adauto, morto (ou assassinado?), atropelado que foi em um acidente de trânsito, que chama a atenção pela forma rotineira como vem ocorrendo constantemente e que infelizmente, nossas autoridades e nossos legisladores, ao que parece, não estão nem ai, pois, como foi um cidadão digno e honrado que veio a óbito, vai ficar novamente no esquecimento, e a família já está literalmente desamparada pelo Estado, mas, se fosse um bandido, ai, sim, os representantes das entidades e ou instituições dos chamados direitos humanos já tinham “adotado” toda a família do meliante.

Algo precisa ser feito e com urgência, pois, a cada dia, mais motoristas, (ou assassinos?), dirigindo embriagados, e/ou noiados, matam inocentes em acidente de trânsito e quando presos, por poucos dias, terão seus direitos garantidos, já que as Leis Brasileiras, “produzidas por um Congresso infestado de políticos corruptos e bandidos que viram políticos (respeitando-se as exceções) permitem, além de cadeias especiais, televisão, geladeira, celular e visitas intimas.

Os acidentes de trânsito, já algum tempo precisam ser regulamentados pelo Código Penal, pois, quem bebe e se droga, ou ainda as duas ”paradas” juntas, está proibido de dirigir, mas, como na maioria dos casos, paga uma fiança e vai responder em liberdade e o “assassinado” que vá para o cemitério. Matar no Brasil é muito barato, ou ainda, quase de graça.

Nesse caso especifico, o elemento que matou o nobre Adauto é militar da Aeronáutica, por conseguinte, conforme determina a “Lei”, já está devidamente custodiado pela sua unidade “guardado” em uma cela especial, com as mordomias acima descritas, aguardando os procedimentos administrativos.

A classificação do homicídio como culposo ou doloso, é a confirmação da forma “irresponsável” com que o Congresso Brasileiro vem legislando, pois, sendo o resultado o óbito, está devidamente configurado o homicídio, independendo se o assassino tinha ou não a intenção de matar, além dos gravíssimos prejuízos causados a vitima e a toda sua família.

Não podemos esquecer que a impunidade é um grande instrumento que favorece e estimula crimes cruéis.

Armando Amarante Filho
Mosqueiro/Pará

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