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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Trânsito: Belém uma cidade sem fiscalização


Não há cidade brasileira que possua um trânsito mais desorganizado que Belém, aqui tudo é permitido.


O trânsito em Belém ficou sem controle e sem fiscalização. Belém virou uma cidade sem-lei, ninguém respeita ninguém. Diariamente quem circula pela capital paraense presencia as mais intoleráveis infrações cometidas por motoristas que desrespeitam as normas do Código de Trânsito Brasileiro.

São motoristas que estacionam em fila dupla, param onde bem entendem, ultrapassam semáforos fechados, circulam na contramão, cobrem as placas dos veículos, sem que sejam incomodados pelo órgão responsável pela fiscalização, tudo isso com a certeza que nada vai acontecer, considerando que não há guardas nas esquinas para multar esses motoristas irresponsáveis que colocam vidas humanas em perigo.

Todo tipo de imprudência é vista a todo o momento no conturbado trânsito de Belém diariamente, sem que as autoridades competentes tomem providências para coibir esses abusos cometido principalmente por parte dos motoristas de ônibus urbanos e dos transportes alternativos, que sem “medo” de qualquer represália por parte da Companhia de Transportes fazem o que querem.

No bairro de São Brás, por exemplo, diariamente o trânsito é engarrafado, pois as “velhas” Kombis e vans que ali se instalaram como se fosse um terminal rodoviário, estacionam em filas duplas e até tripla sem que a CTBel tome providências no sentido de organizar ou até mesmo acabar com aquela “bagunça”. Vale ressaltar que quando a CTBel resolve agir, seus funcionários são ameaçados e os motoristas desse tipo transporte se organizam a ameaçam com todo tipo de retaliação, isso vem inibindo as autoridades que acabam fazendo “vista grossa” e permitindo que o caos ali implantado continue.

Outro exemplo são os motoqueiros que circulam diariamente pela cidade com as placas de suas motos cobertas, e com isso andam na contramão, atravessam semáforos fechados, não usam capacetes, e como se diz na gíria, pintam e bordam. Isso sem contar com os assaltos cometidos por bandidos que em cima desse tipo de veículos colocam a população em pânico.

A pergunta que não quer calar? A quem cabe fiscalizar os “motoqueiros” que circulam pelas ruas de Belém com as placas de suas motos cobertas? Eu penso que quem age assim, tem intenção de praticar algo de errado.

A Polícia Militar deveria agir nesses casos, parando e apreendendo o veículo infrator bem como seu condutor, pois como diz o velho adágio popular, “quem não deve não teme”, mas nesse caso, quem esconde os números da placa de um veículo boa intenção não tem.

Segundo a Companhia de Trânsito de Belém, a competência para fiscalizar os motoqueiros que cobrem as placas das motocicletas é do Detran. O Código de Trânsito Brasileiro prevê uma clara divisão de responsabilidades e uma parceria entre órgãos federais, estaduais e municipais. Os municípios, em particular, tiveram sua esfera de competência substancialmente ampliada no tratamento das questões de trânsito, por isso, se não haver uma união entre os órgãos competentes no sentido de juntos ordenarem e impor respeitos, não teremos uma cidade com seu trânsito pacificada, sendo necessário que tanto CTBel, como Detran e Polícia Militar, devam juntos unirem forças para dar segurança às pessoas e um trânsito mais organizado para nossa Belém.

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