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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Salário mínimo acima de R$ 540 é descartado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a possibilidade, por parte do governo, de aprovar um novo aumento do salário mínimo, que foi reajustado de R$ 510 para R$ 540. As centrais sindicais, entretanto, lutam no Congresso para que o reajuste seja maior. O novo mínimo vale desde 1º de janeiro.

- Não há risco de ter aumento acima de R$ 540. Um valor acima desse patamar causaria aumento do gasto da previdência, o que provocaria uma deterioração das contas públicas e dificultaria um alcance de resultado fiscal.

Para um mínimo maior, as centrais sindicais teriam que aprovar no Congresso uma emenda à Medida Provisória que autorizou o aumento. O governo poderia vetar a decisão, mas com isso um novo valor teria que ser acordado.

Todos os anos a história é sempre a mesma. O país não tem estrutura de conceder um salário mínimo decente que supra as necessidades básicas do trabalhar brasileiro. O ministro do planejamento já se manifestou contra qualquer valor acima do já estipulado pelo presidente Lula, alegando que causaria consequências desastrosas ao país. Ora, para os reajuste "polpudos" dos salários do deputados, senadores, juízes e presidente da república, não há discordância, o senhor ministro mantega, sequer se manifesta, mas para defender o trabalhador, vem as "ameaças".

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