Protestos geram caos em Belém
Mais uma vez Belém parou na tarde/noite de ontem, após mais um protesto, desta vez feita por ambulantes que se instalaram na BR 316 perto do shopping.
Não existe em nenhuma capital brasileira tanta manifestação de protestos onde se fecham as ruas, mas em Belém isso virou "rotina". Parece que a nossa cidade não tem poder, não age de forma que se coiba esses movimentos, são protestos de moradores, de flanelinhas, de ambulantes, de alunos, de professores, de servidores públicos, de mototaxistas, de perueiros, enfim, tudo em Belém vira manifestação, piorando cada vez mais o caos que é o nosso trânsito.
Ontem foram mais de duas horas de transtornos, esse foi o tempo que vendedores ambulantes fecharam a rodovia BR-316, provocando caos no trânsito que se estendeu por vários pontos da cidade.
As consequências da revolta foram engarrafamentos que entraram pela noite, principalmente na Avenida Almirante Barroso.
O protesto era contra a operação feita na quinta-feira passada (2), pelas secretarias municipais de Economia e Saneamento de Belém (Secon e Sesan), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guarda Municipal de Belém, Ministério Público do Estado e ainda conselhos tutelares de Belém e Ananindeua que retiraram os ambulantes da calçada da frente de um shopping, no começo da BR-316. Eles reclamam que estão há uma semana sem trabalhar e sem um posicionamento oficial da Prefeitura.
Não sou contra os vendedores ambulantes, pois todos tem o direito ao trabalho, mesmo sendo informal, mas o que não se pode aceitar são esses movimentos que só prejudica as pessoas que nada tem haver com os problemas entre prefeitura e vendedores. Mas é importante ressaltar que a prefeitura procura organizar esses vendedores que ocupam as calçadas destinadas aos pedestre. Belém é assim, em qualquer avenida movimentada ou onde haja um shopping os camelôs de instalam, armam suas "barraquinhas", tomam conta do lugar e pronto, oss problemas foram instalados, prejudicando assim o ir e vir das pessoas.
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