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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Contracheques fantasmas deixam rombo de R$ 2 mi na AL do Pará

Como é de praxe, todos os dias a imprensa brasileira divulga notícias envolvendo corrupção no serviço público, e para não quebrar o "gelo" como se diz na gíria surge mais um caso, desta feita na Assembléia Legislativa do Pará.

O Jornal Diário do Pará em sua edição de hoje (17), traz em sua manchete "Golpe desvia mais de R$2 milhões da AL".

De certa forma, essas denúncias não são mais novidades, pois desviar dinheiro público neste país virou rotina, sendo que seus responsáveis sempre gozam de liberdade (com raras exceções).

Uma fraude no setor de pessoal da Assembleia Legislativa (AL) vinha sangrando os cofres da Casa a conta-gotas, mas pode ter representando um rombo de, no mínimo, R$ 2 milhões ao longo de dois anos. O caso é mantido em sigilo, mas uma investigação interna foi instaurada para apurar o golpe que envolvia funcionários da AL e pode ter tido ajuda de servidores do posto do Banco do Estado do Pará (Banpará), que funciona no prédio da AL. Nesse posto são feitos pagamentos de salários dos servidores da AL.

As denúncias começaram a circular pela Casa em meados do ano passado, quando estava em discussão a votação do Plano de Cargos Carreiras e Salários da AL. A disputa entre grupos rivais de servidores teve como consequência uma chuva de denúncias anônimas que eram usadas para desgastar os opositores. Uma dessas denúncias foi levada ao presidente da Casa na época, o deputado Domingos Juvenil (PMDB).

O caso começou a ser apurado de forma sigilosa e, no final do ano, Juvenil fez mudanças na divisão de gestão de pessoas, mas não revelou as razões. Segundo uma fonte da AL, contudo, o objetivo era estancar a sangria e afastar do controle da folha os servidores investigados com o mínimo de trauma possível.

Informações extraídas do site DOL Online.

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