Os deputados foram rápidos e eficientes em aprovar seus próprios reajustes.
Com exceção do deputado Edmilson Rodrigues (Psol), todos os demais deputados aprovaram seus próprios reajustes em mais de 60%, ou seja, a partir deste mês de fevereiro (retroativo), as parlamentares da assembléia legislativa do Pará passarão a receber a “bagatela” de R$ 20 mil por mês, fora as outras vantagens, com os auxílios, as ajudas financeiras, verbas de gabinetes, etc.
É de se destacar a manifestação do deputado Edmilson Rodrigues que se pronunciou contra esse aumento, sendo o único a discutir o reajuste na tribuna. O deputado do Psol pediu que a votação fosse adiada e sugeriu emenda para que os deputados tivessem reajuste de acordo com os índices de inflação dos últimos quatro anos, período em que não houve aumento nos salários dos parlamentares. A proposta não foi aprovada e o projeto acabou votado. “Se tem que ter reajuste, seria coerente que fossem repostas às perdas porque nós já temos salários acima da grande massa de trabalhadores”.
Já o líder do PSDB na AL, José Megale, explicou que foi favorável ao aumento porque o mandato parlamentar tem um custo alto. “Nós fazemos política em municípios distantes como Novo Progresso, Trairão e a gente precisa ter condições de estar lá. Além do quê, foi um aumento legal, regimental. Não vejo nenhuma afronta à sociedade”.
Quanto as explicações do ilustre deputado Megale, onde alega que devido a necessidade de se fazer política em municípios distantes não se justifica, pois o eleitor escolhe seu candidato para lhe representar, ou seja, o deputado é pago com recursos do povo para legislar e não fazer “políticas em redutos eleitorais”. Desculpe-me, mas isso é brincadeira e desculpas esfarrapadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário