O Grupo de Combate ao Lixo de Belém – GCLB, realizou ontem (25), no auditório do CESUPA, o seminário “A situação do lixo em Belém: Uma visão interdisciplinar, que contou com a presença de várias autoridades, representante da Secretaria de Saneamento do Município e membros da sociedade em geral. O objetivo do seminário é tornar Belém uma cidade limpa e sadia haja vista que a população não agüenta mais o descaso dos órgãos responsáveis pela coleta dos lixos e também procurar conscientizar a população da importância que representa a sociedade uma cidade suja, que hoje, infelizmente Belém ostenta como uma das capitais mais suja do Brasil.
Após a abertura do evento feito pela Dra. Ana Maria Magalhães, coordenadora do movimento que mostrou qual é o objetivo do Grupo, a palavra foi dada ao Dr. Waldecir Andrade, representante da SESAN, que através de apresentação em slides mostrou aos presentes o trabalho que a SESAN realiza diariamente no combate e retirada dos lixo da nossa cidade. O representante do município de Belém durante suas explanações, disse que a secretaria faz sua parte, mas as pessoas continuam jogando seus lixos nas vias públicas e canais de Belém e o “papel” do órgão quanto ao destino dado à toneladas de lixos e entulhos que são coletados diariamente não só em Belém como em toda Região Metropolitana.
Palestraram também além da coordenadora do GCLB, Dra. Ana Maria, a professora Loiane Verbicaro, Coordenadora Adjunta do Curso de Direito do CESUPA, Dra. Luciana Fonseca, Dr. Bruno Valete, a senhora Alice Costa, trabalhadora do lixão do Aurá e membro do Movimento Nacional dos Catadores de Lixos Recicláveis, além de outras autoridades de movimentos que combatem o lixo. A ONG No Olhar também se fez presente, expondo sobre a necessidade de se reciclar os lixos domésticos. Durante os debates, a platéia que lotou o auditório, fez várias perguntas aos componentes da mesa, mas, principalmente ao representante do órgão que coleta o lixo, a SESAN.
No final, os participantes se mostraram preocupados com tanto lixo que assola Belém, pois trata-se de uma questão de saúde pública, com um objetivo de que Belém seja uma cidade limpa e sadia e que seja reconhecida não como uma capital que tem um povo mau-educado e sim, de um povo que faz sua parte, que sabe reciclar seu lixo.
A “luta” contra o lixo para mudar a “cara” de Belém, por se tratar de questões complexas, é uma tarefa árdua, mas que se todos se unirem, certamente dará resultado.
Hoje, (26), terá prosseguimento o segundo dia do seminário, onde haverá mais discussões sobre a questão do lixo e suas conseqüências à população.
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